Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

O.59 - Corpo estranho no seio maxilar

Tjioe, K.C.; Cardoso, C.L.; Rodrigues, M.T.V.; Munhoz, E.A.; Damante, J.H.

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Resumo

Paciente do gênero masculino, 62 anos, procurou nosso serviço para remoção de hiperplasia na mandíbula. A inspeção intra-oral revelou fístula buco-sinusal na região de molares superiores direito. Foram realizadas radiografias panorâmica e póstero-anterior, e observou-se um corpo estranho radiopaco no seio maxilar (SM) direito. Tomografia computadorizada da face foi realizada para auxiliar o diagnóstico, e na anamnese o paciente relatou sintomas esporádicos de sinusite desde uma exodontia na região, há 20 anos. A hipótese foi de antrólito associado a sinusite maxilar crônica. Removeu-se o corpo estranho e uma porção de tecido mole do SM através da fístula. A microscopia revelou sinusite maxilar crônica associada a corpo estranho, provavelmente de origem inorgânica. Como o paciente fora submetido à reabilitação protética, suspeitou-se que o corpo estranho fosse resultante do extravasamento de material de moldagem através da fístula bucosinusal. Análise química, através de espectometria atômica de absorção, confirmou a suspeita. Em 6 meses de controle, o paciente apresentou-se sem sintomatologia e cicatrização perfeita da região. Antrólitos são corpos calcificados no interior de uma cavidade sinusal e podem causar sinusite crônica. Relatos de antrólitos causado por materiais de moldagem são raros, o que destaca o presente caso.
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