O objetivo foi estimar a reprodutibilidade intra-examinador da Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) proposta por CORAH (1969) e adaptada para o português por HU et al. 2006 quando aplicada por meio de entrevistas telefônicas e pessoais. Participaram 50 indivíduos, sendo 38 do sexo feminino com idade média de 23,9 anos, moradores de Araraquara - SP. Os voluntários responderam a Escala DAS por meio de entrevista telefônica, duas vezes, com intervalo de uma semana. Após 30 dias, os mesmos voluntários responderam a Escala DAS por meio de entrevista pessoal do mesmo modo que anteriormente. Estimou-se a reprodutibilidade intra-examinador por meio da estatística Kappa por ponto e por intervalo de confiança. A concordância no grau de ansiedade foi de 0,78 (0,68-0,88) para entrevista telefônica e de 0,62 (0,52-0,72) para entrevista pessoal. Dentre as questões componentes da escala DAS apenas aquela referente à ansiedade na sala de espera do dentista apresentou diferença estatística significante sendo que as respostas dadas mediante ligações telefônicas apresentaram melhor concordância. A aplicação da escala DAS por meio de entrevistas telefônicas mostra-se, portanto, uma alternativa interessante no levantamento de informações confiáveis sobre ansiedade frente ao tratamento odontológico.