Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

211 - Análise da viabilidade celular imediata e do desgaste das fresas após osteotomia para implantes

Queiroz, T.P.; Souza, F.A.; Okamoto, R.; Pereira-Filho, V.A.; Margonar, R.; Gulinelli, J.L.; Garcia Júnior, I.R.; Vieira, E.H.

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Resumo

O aquecimento ósseo gerado pela fresagem durante a instalação dos implantes interfere no sucesso da osseointegração. O propósito do trabalho foi avaliar o efeito da osteotomia para implantes sobre a viabilidade celular óssea imediata e verificar o desgaste das fresas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram utilizados as tíbias de 10 coelhos, divididos em 5 grupos (G): GI - fresas sem uso, G2, G3, G4 e G5- fresas utilizadas 10, 20, 30 e 40 vezes, respectivamente, bem como às osteotomias correspondentes à cada perfuração. Cada animal recebeu 10 seqüências de osteotomias e em seguida, foi realizada a eutanásia. As amostras seguiram processamento imunoistoquímico para análise das proteínas OPG, RANKL e osteocalcina, e foram coradas pela 3,3 diaminobenzidina. O desgaste e a deformação plástica das fresas foram analisados por MEV. As proteínas expressaram-se em osteócitos durante as 40 perfurações, entretanto, nos grupos G4 e G5, observou-se um discreto aumento na expressão de RANKL. A análise por MEV revelou maior deformação plástica e desgaste das fresas dos grupos G4 e G5. Concluiu-se que a viabilidade celular é preservada frente a um protocolo cirúrgico menos traumático, entretanto o uso repetido das fresas pode alterar o equilíbrio proteico a partir da 30a perfuração.

Palavras-chave

Implante dentário; osteotomia; imunoistoquímica
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