Revista de Odontologia da UNESP
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Resumo de Congresso

209 - Enxerto ósseo homólogo: avaliação preliminar clínica e histológica

Bedran, T.B.L.; Spin Neto, R.; Marcantonio Jr., E.

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Resumo

A reconstrução de defeitos ósseos é um desafio na Implantodontia. O uso de osso autógeno para enxertia dessas regiões é tido como o “padrão ouro”, porém desvantagens dessa técnica trazem à tona a necessidade de outro biomaterial com características regenerativas semelhantes, sem tantas desvantagens. Dessa forma, a utilização de osso homólogo surge como alternativa viável. No presente caso, uma paciente do sexo feminino, com 46 anos de idade, apresentou-se à clínica da FOAr-UNESP com espessura óssea maxilar insuficiente para a instalação de implantes, necessitando de enxerto ósseo, que foi feito com a utilização de osso homólogo. Após 8 meses da cirurgia o sítio foi reaberto para colocação de implantes e, durante este ato, foi retirada uma biópsia do tecido ósseo enxertado. Como resultado vimos que o osso homólogo é uma alternativa viável já que o biomaterial foi capaz de prover travamento primário aos implantes e histologicamente demonstrou potencial de se integrar ao leito de maneira similar ao osso autógeno, mas em um período de tempo maior. Concluímos que o osso homólogo tem potencial para aplicação clínica, porém mais estudos sobre o tema são necessários, elucidando principalmente as alterações cronológicas que deverão ser feitas visando uma maior taxa de nesses casos.

Palavras-chave

Enxerto ósseo homólogo; implantodontia; biomaterial
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