O estudo avaliou o efeito do selante superficial na translucidez da resina composta imersa em diferentes soluções e tempos de imersão. Para isso, foi utilizada a resina composta Charisma, o selante Fortify e as soluções: café, chá, coca-cola e saliva artificial. Oito grupos experimentais (n = 8) foram compostos por espécimes (10 x 2 mm) de resina composta com ou sem selante, sendo estes imersos em saliva artificial por 24 horas e mantidos em estufa a 37 °C. Posteriormente, foram imersos 3 vezes ao dia nas soluções por 5 minutos. As leituras de translucidez foram realizadas nos tempos T1-T9: 24 horas em saliva; 24 horas, 48 horas, 7, 14, 21, 30, 60 e 90 dias após a imersão. Os valores de translucidez foram obtidos utilizando-se o aparelho de JOUAN e os dados submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey a 5%. As soluções afetaram a translucidez do material (p < 0.05), tendo o café apresentado o maior grau de manchamento, seguido do chá, coca-cola e saliva artificial. Em relação ao tempo de imersão, houve uma alteração significante (p < 0.05) na translucidez da resina composta entre os tempos T5 e T8. Concluiu-se que o café foi a solução que promoveu maior alteração na translucidez do material, sendo significante após 21 dias de imersão; o selante de superfície não foi capaz de impeder o manchamento do material.