162 - Contribuição radiográfica e laboratorial no diagnóstio de cisto dentígero bilateral de mandíbula: relato de caso clínico
Ferrari, N.R.M.; Saad Neto, M.; Soubhia, A.M.P.; Carvalho, A.A.F.; Souza, F.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.36, nEspecial, p.0, 2007
Resumo
O diagnóstico precoce de cisto dentígero é fundamental para evitar alteração tumoral (ameloblastoma) e, mais raramente, alterações neoplásicas malignas (carcinomas). O cisto dentígero, comumente associado ao terceiro molar inferior incluso, mostra imagem radiográfica de capuz pericoronário acima de 4 mm. Esse achado foi observado ao exame radiográfico panorâmico de uma paciente, com 19 anos, branca, estudante que procurou atendimento na Clínica de Cirugia da FOAraçatuba-UNESP. Os dentes superiores e inferiores inclusos, tinham ao redor das coroas, áreas radiolúcidas bem delimitadas com, respectivamente, 3 e 4 mm de espessura entre a linha óssea que delimitava o dente e sua coroa. Os dentes foram removidos cirurgicamente e o capuz pericoronário foi enviado para exame histopatológico. Os resultados laboratoriais revelaram que os molares superiores inclusos possuíam capuz pericoronário e, os inferiores, cisto dentígero. Análise da literatura, sobre o tema específico, revela que dimensôes acima de 2,5 mm é sugestiva de alteração cística. Os autores concluem que o aspecto radiográfico pode não ser o melhor indicador de alterações observadas no capuz pericoronário. No entanto, o seu espessamento > ou igual a 4mm é compatível com cisto dentígero, como comprovado no seguinte caso.
Palavras-chave
Cisto dentígero; cirurgia