116 - Implantes de polietileno poroso em calota de coelho. Análise histológica comparativa
Nogueira, L.M.; Saska, S.; Pereira Filho, V.A.; Gabrielli, M.A.C.; Cancian, D.C.J.; Vieira, E.H.
Rev. odontol. UNESP, vol.36, nEspecial, p.0, 2007
Resumo
O objetivo deste estudo foi comparar histologicamente o comportamento de implantes nacionais de polietileno poroso (Polipore®) e de enxerto ósseo autógeno em defeitos ósseos em osso parietal de coelho. Foram utilizados 20 coelhos, os quais receberam osteotomias parietais bilaterais, com o auxílio de uma trefina de 6 mm de diâmetro. No Grupo I (GI), a cavidade foi preenchida com enxerto ósseo retirado do lado oposto, e, no Grupo II (GII), a cavidade foi preenchida com Polipore®. Não foram utilizados meios de fixação para os enxertos e implantes. Após 5, 15, 30, 60 e 120 dias ocorreu a eutanásia dos animais e as calotas cranianas foram processadas segundo rotina histológica para coloração em HE. Observou-se reação inflamatória discreta no (GI) aos 5 dias e moderada no GII, persistindo até aos 30 dias no GII. Os enxertos ósseos apresentaram-se incorporados ao leito receptor aos 120 dias. E somente aos 120 dias, no GII, observou-se presença de tecido conjuntivo no interior dos poros do implante. Concluímos que, os enxertos foram eficientes na reparação do defeito ósseo, devido à incorporação ao leito receptor; O Polipore® foi biocompatível, mas não possui quantidade e tamanho de poros adequados para permitir o crescimento fibrovascular no interior do material.