28 - Destruição periodontal e sulco palatogengival: uma abordagem clínica e científica
Boberg, B.L.; Figueira, E.A.; Lara, V.S.; Greghi, S.L.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.36, nEspecial, p.0, 2007
Resumo
Anomalias dentárias são associadas ao desenvolvimento de processos inflamatórios periodontais (1). Entre estas, o sulco palatogengival (SPG) apresenta uma prevalência de 8,5%, sendo mais freqüente em incisivos laterais (93,8%) (2). Sua etiologia é decorrente da invaginação do órgão do esmalte e da bainha epitelial de Hertwig. O SPG inicia na região do cíngulo seguindo em direção ao terço apical. Em 1981, Withers et al. (2) avaliaram o periodonto de incisivos com SPG. Seus resultados indicam que a presença do SPG está associada a quadros de destruição periodontal. Isto se deve provavelmente a presença da fissura que atuaria como um nicho para a instalação de placa bacteriana. O diagnóstico dessa alteração é restrito a exame clínico e radiográfico e o diagnóstico precoce é fundamental para um prognóstico favorável. A escolha do tratamento baseia-se na profundidade e extensão do sulco, variando de odontoplastia a cirurgia periodontal. Anderegg et al. (3), em 1993, propuseram a utilização da técnica de RTG, antecedida por: remoção de tecido de granulação e odontoplastia, para restauração da homeostasia periodontal. Faremos uma abordagem clínica e científica sobre a influência do SPG no desenvolvimento de doenças periodontais.