25 - Efeito da técnica restauradora e ciclagem termo-mecânica na adaptação marginal eresistência compressiva de restaurações
Paula, A.B.; Correr Sobrinho, L.; Duque, C.; Puppin-Rontani, R.M.
Rev. odontol. UNESP, vol.36, nEspecial, p.0, 2007
Resumo
O estudo avaliou a resistência compressiva (RC) e a adaptação marginal de restaurações confeccionadas pelas técnicas direta (TD) e indireta (TI), após o tratamento termo-mecânico. Cinqüenta preparos cavitários, em molares permanentes, foram restaurados com compósito pelas TD e TI, e submetidos ou não às ciclagens térmica e mecânica, de acordo com os grupos (n = 10): G1- TD/ciclados; G2-TI/não ciclados; G3-TD/ ciclados; G4-TD /não ciclados e G5-dentes hígidos. Os dentes foram armazenados a 37 °C durante 24 horas. A extensão da fenda marginal foi medida com o Software Image Tool 3.0. Todos os grupos foram submetidos ao teste de compressão. Os valores obtidos foram submetidos ao teste ANOVA e Tukey (p > 0,05). Não houve diferença significativa entre as técnicas restauradoras empregadas quanto à RC: G1:203,4a; G2: 222,7a; G3:181,1a; G4:206,1a e adaptação marginal (%): G1:17,4a; G2: 8,7a; G3:15,5a e G4:8,2a, entretanto, a RC do grupo controle G5:298,51b foi significativamente maior que a dos grupos tratados. O tratamento termo/mecânico não influenciou significativamente na RC, mas induziu maior percentual de fendas. Concluiu-se que as técnicas restauradoras apresentaram similar RC e adaptação marginal, sendo esta somente influenciada pelo tratamento termo/mecânico.
Palavras-chave
Compósito; adaptação marginal; resistência compressiva