Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

3 - Estabilidade do avanço cirúrgico maxilo-mandibular. Influência do reposicionamento do disco articular

Peixoto, A.P.; Cassano, D.S.; Wolford, L.M.; Santos-Pinto, A.; Gonçalves, J.R.

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Resumo

Avaliou-se a estabilidade após avanço cirúrgico e rotação anti-horária do complexo maxilo-mandibular (Mx-Md), a influência da posição dos discos articulares e do seu reposicionamento cirúrgico. Teleradiografias de 72 pacientes foram traçadas, digitalizadas e divididas em 3 grupos: G1: (21 pacientes com ATM saudáveis, receberam somente cirurgia ortognática (CO), G2: (35 pacientes com deslocamento dos discos articulares, tratados com CO associada à cirurgia de reposicionamento dos discos) e G3 (16 pacientes com deslocamento dos discos, tratados com CO exclusiva). Foram avaliadas alterações ocorridas nos tempos (T1: pré-cirúrgico, T2: pós-cirúrgico imediato, T3: pós-cirúrgico tardio). Os resultados demonstraram que durante a cirurgia o ângulo do plano oclusal diminuiu significativamente. Após a cirurgia, o ângulo do plano oclusal aumentou no G3, permanecendo estável no G1 e G2. As alterações pós-cirúrgicas mandibulares indicaram recidiva no G3, mantendo-se estáveis no G1 e G2. Concluiu-se que o avanço Mx-Md com rotação anti-horária é um procedimento estável para pacientes com ATM saudável ou para pacientes submetidos a reposicionamento dos discos articulares simultaneamente. Pacientes com deslocamento dos discos articulares, tratados com CO exclusiva, demonstraram recidiva significante.

Palavras-chave

Ortodontia; cirurgia bucal;transtornos da ATM
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