O titânio comercialmente puro apresenta excelentes características como biocompatibilidade, alta resistência mecânica, à fadiga e à corrosão, as quais favorecem sua crescente utilização na odontologia. Entretanto, devido à alta exigência estética nos dias atuais, as próteses fixas totalmente metálicas têm seu uso limitado, dando abertura e notoriedade para a técnica de recobrimento da estrutura metálica (copings) com materiais cerâmicos. Mas, os ciclos de cocção da cerâmica, por envolverem altas temperaturas, têm sido relacionados com alterações estruturais e conseqüentes modificações nas propriedades mecânicas de próteses fixas metalocerâmicas. O objetivo desse trabalho foi analisar a influência do ciclo de cocção da cerâmica na resistência à tração do Ti c.p. grau 2 fundido e determinar o modo de falha nas superfícies fraturadas por meio de inspeção visual e caracterização por imagens obtidas com MEV. Os grupos foram divididos em A-inicial (n = 10) e B-ciclos de cocção da cerâmica (n = 40). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à resistência máxima à tração. A fratura dúctil foi predominante em todos os grupos com presença de dimples.