O isolamento absoluto, em procedimentos endodônticos é fator fundamental para garantir um campo operatório isento de contaminação. Portanto, a não execução deste procedimento poderá implicar no insucesso do tratamento. Paciente MDS, 57 anos, sexo masculino compareceu à clínica de prótese fixa da FOAr - Unesp com queixa de fratura coronária do elemento 16. Através de um exame radiográfico, ficou constatada a necessidade do retratamento endodôntico. Após inúmeras tentativas para conseguir o isolamento por meio da colocação de grampo, e com o descarte de qualquer procedimento cirúrgico, optou-se por uma técnica utilizando coroa provisória. Confeccionou-se uma coroa (técnica direta) em resina acrílica Duralay, cor 69 e, procedeu-se os ajustes necessários. Com o dente em oclusão adequada, realizou-se a abertura coronária semelhantemente à utilizada em procedimentos endodônticos, visando acesso aos canais radiculares, sendo feito a seguir, a cimentação adesiva. O cimento utilizado foi o Multilink autopolimerizável, sendo então removido os excessos com sonda clínica e fio dental. Uma vez cimentada, a abertura oclusal previamente confeccionada foi selada com guta-percha em bastão e encaminhado para retramento endodôntico, possibilitando com isso um correto isolamento absoluto.