O objetivo do trabalho foi avaliar diferenças no grau de ansiedade da criança frente a utilização de diferentes formas de realização de preparos cavitários: ultra-som (sistema CVDentus), sistema de abrasão a ar (Rondoflex) e alta rotação (Kavo). Quatorze crianças de com 8-12 anos e lesões iniciais de cárie oclusal foram divididas em três grupos de acordo com o sistema utilizado. Durante os procedimentos odontológicos a freqüência cardíaca da criança foi aferida por meio de um frequencímetro nas situações: sala de espera, ao sentar na cadeira, anestesia, isolamento absoluto, cinco minutos após o início do tratamento e ao final da consulta. Os resultados obtidos através do Teste de Friedman mostraram que nas situações estudadas não houve diferença estatística entre os três tipos de tratamento (p < 0.05). Entretanto, houve aumento nos batimentos cardíacos entre sentar na cadeira odontológica e 5 minutos após o início do tratamento quando utilizado o ultrasom (p = 0.004) e alta – rotação (p = 0.0012). Durante a utilização do sistema de abrasão a ar houve diferença estatística entre o sentar na cadeira e final do tratamento (p = 0.0417). Concluímos que a ansiedade da criança tende a diminuir durante o decorrer do tratamento independente do procedimento realizado.