13 - Densidade óssea radiográfica: comparação entre as imagens convencionais e digitalizadas
Oliveira, M.L.; Tosoni, G.M.
Rev. odontol. UNESP, vol.35, nEspecial, p.0, 2006
Resumo
O objetivo deste trabalho foi comparar a densidade mineral óssea nas radiografias convencionais e digitalizadas e também, verificar se a resolução da imagem e a compactação do tamanho do arquivo alteram os resultados da densitometria. Foram realizadas 20 radiografias periapicais em mandíbulas maceradas utilizando-se uma escala de alumínio em todas as exposições. Após processamento, cada radiografia foi digitalizada com as resoluções de 600 e 2400 d.p.i. e arquivada em TIFF e JPEG. Em cada imagem digitalizada, áreas de interesse foram selecionadas para análise. As mesmas áreas das imagens digitalizadas foram localizadas na radiografia para leitura no fotodensitômetro. Correlação de Pearson demonstrou forte e significante associação dos valores médios de cinza das imagens digitalizadas e a densidade óptica da imagem convencional (p < 0,001), diferente do contraste radiográfico em que não houve uma associação significante. Análise de variância (ANOVA) não demonstrou diferença significante na densidade óssea e no contraste radiográfico entre os quatro grupos de imagens digitalizadas. Concluímos que não há diferença na densidade mineral óssea medida nas imagens convencionais e nas digitalizadas. A resolução e a compactação da imagem não alteram os resultados de densitometria. (FAPESP).
Palavras-chave
Canino; mandíbula; transmigração; densidade óssea; radiografia dentária