185 - Redução bacteriana utilizando quitosana como veículo de liberação de antibiótico e fotossensibilizante para terapia fotodinâmica
Zamariolli, E.; Bosco, J.M.D.; Spolidorio, D.M.P.; Marcantonio, R.A.C.
Rev. odontol. UNESP, vol.34, nEspecial, p.0, 2005
Resumo
A quitosana, derivada da quitina, pode ser facilmente preparada a partir da casca de crustáceos. Por ser biodegradável e biocompatível, tem sido recentemente estudada para uso odontológico. Avaliamos in vitro, por meio de halos de inibição, a atividade antimicrobiana da quitosana e sua capacidade de atuar como meio de liberação de drogas ou fotossensibilizantes. Em associação foram testadas a tetraciclina e o fotossensibilizante Photogen®, porfirina amplamente utilizada na terapia fotodinâmica em grupos associados ou não à irradiação com laser de baixa intensidade operando em 660 nm. A cepa de escolha foi Staphylococcus aureus. (ATCC25923) em meio de cultura Ágar Mueller-Hinton. Foram realizadas dez repetições de cada placa, nas quais foram colocados quatro discos de papéis absorventes (0,5 x .0,5 mm de diâmetro) dispostos de maneira eqüidistante. Cada disco recebeu um diferente tratamento, que foram: (1) tetraciclina 100 mg/mL; (2) quitosana + tetraciclina 100 mg/mL; (3) quitosana pura; (4) Photogen®; (5) quitosana + Photogen® (6) Photogen® + laser; (7) quitosana + Photogen® + laser. Os dados foram submetidos a testes estatísticos, ANOVA e TUKEY (p < 0,01). Concluiu-se que os melhores tratamentos foram 1 e 2, seguidos pelos tratamentos 4 e 6, com menor atividade antimicrobiana os materiais 3, 5 e 7.