174 - Enxertos ósseos autógenos na reabilitação com implantes: revisão de literatura
Araújo, V.S.; Scartezini, G.R.; Dantas, J.F.C.; Gabrielli, M.F.R.; Hochuli Vieira, E.
Rev. odontol. UNESP, vol.34, nEspecial, p.0, 2005
Resumo
Apesar do enorme progresso na tecnologia disponível para preservar a dentição, há ainda a necessidade de restauração e reabilitação protética do sistema mastigatório em pacientes total ou parcialmente edêntulos. A reposição protética de dentes perdidos ou ausentes congenitamente envolve, com freqüência, uma preparação cirúrgica dos tecidos orais de suporte remanescentes para suportar a reposição protética da melhor forma possível. Após a perda dos dentes naturais, começam imediatamente a ocorrer alterações ósseas nos maxilares. Uma vez que o osso alveolar não tem mais os estímulos locais fornecidos pelos dentes e ligamentos periodontais, o tecido ósseo começa a reabsorver. Quando ocorreu uma reabsorção grave da crista óssea alveolar tanto maxilar, quanto mandibular, devemos lançar mão dos enxertos ósseos. Os tipos de material para enxertias incluem osso autógeno, homógenos, heterógenos e materiais aloplásticos. Historicamente, o osso autógeno tem sido o material biologicamente mais aceitável. O objetivo desta revisão de literatura é mostrar que o uso de enxertos ósseos autógenos intra e extra-orais em implantes, permite ao CD retornar ao osso alveolar a altura, largura e contorno do osso disponível ideais para a colocação de implantes e conseqüentemente restaurar a função dental normal.