A interação física direta entre o consultório odontológico e o laboratório de prótese representa um enorme obstáculo para um controle eficaz da infecção cruzada entre tais ambientes. Com isso, neste trabalho foi proposto analisar a influência de técnicas alternativas de desinfecção no tempo de presa, estabilidade dimensional linear e reprodução de detalhes de modelos de gesso. Para isso, foram confeccionadas amostras em gesso tipo IV (Fuji Rock-GC América) com soluções desinfetantes (hipoclorito de sódio 1,0%, glutaraldeído 2,0% e clorexidina 2,0%) incorporadas à sua composição em duas concentrações (50 e 100%). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a adição de soluções desinfetantes alterou de maneira estatisticamente significante o tempo de presa, porém a alteração encontrada nos grupos com adição de hipoclorito demonstrou-se fora dos padrões exigido pela I.S.O. Com relação à reprodução de detalhes e estabilidade dimensional, a adição de glutaraldeído e clorexidina comportou-se de maneira semelhante ao grupo controle, já o grupo com hipoclorito de sódio provou alterar negativamente tais características.