106 – Resistência a flexão da cerâmica IPS-Empress II após segunda injeção
Izumida, F.E.; Tiozzo, L.G.; Cruz, C.A.S.; Schalch, M.V.
Rev. odontol. UNESP, vol.34, nEspecial, p.0, 2005
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à flexão, em três pontos, da cerâmica IPSEmpress II/Ivoclar (dissilicato de lítio) após segunda injeção. Vinte corpos-de-prova, em forma de barra (25 mm de comprimento, 5 mm de largura, 2 mm de espessura - ISO 6872), foram confeccionados de acordo com as recomendações do fabricante. A seguir, foram divididos em dois grupos: grupo 1. espécimes testados após injeção das pastilhas da cerâmica (n = 10); grupo 2. espécimes testados após segunda injeção, com reaproveitamento do remanescente da primeira injeção (n = 10). O teste foi realizado em equipamento MTS 810 (Material Test System - EUA), com célula de carga de 10 kN e velocidade de 0,5 mm/minuto. Após análise estatística pelo teste de Mann-Whitney (p < 0,01), observou-se maior resistência à flexão do grupo 1 (226,13 MPa) em relação ao grupo 2 (156,84 MPa). Este estudo mostrou que a resistência mecânica da cerâmica IPS-Empress II foi reduzida após o segundo processo de injeção. Desta forma, está contra-indicada a reutilização das sobras (lastro e conduto de alimentação) deste material.