O paciente O.F.M.J., 21 anos de idade, portador de paralisia cerebral foi encaminhado pela Odontopediatria à Clínica de Prótese Fixa da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP para tratamento reabilitador. O paciente possuía ausência dos dentes 11 e 21, era respirador bucal e com perfil anatômico classe II e estava usando uma PPR provisória, porém com estágio avançado de candidose na maxila. Na tentativa de eliminar esta patologia optou-se pela confecção de uma prótese fixa. Contudo, no exame radiográfico observou-se que os dois incisivos laterais estavam com reabsorção interna, o que impossibilitaria o uso como pilares. Resolveu-se, então, realizar um tratamento mais conservador e, com autorização do responsável pelo paciente, foi instalada uma prótese fixa adesiva de caráter temporário, com os pônticos feitos em resina fotopolimerizável a partir da moldagem do enceramento dos incisivos centrais. A fixação utilizada foi com fita Ribbond, acomodada em canaletas confeccionas nos incisivos laterais, nos caninos e no pônticos pela face palatina. Uma semana após a instalação, foi feita uma avaliação da peça protética que estava em bom estado e estável, além de ter promovido excelente grau de satisfação por parte do paciente e de seus familiares, o mesmo acontecendo nos dois meses seguintes de proservação.