As fraturas da região naso-órbito-etmoidal envolvem estruturas anatômicas delicadas e complexas, fazendo com que estas sejam consideradas as fraturas faciais de mais difícil tratamento. O diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiográficos, e a tomografia computadorizada apresenta papel de extrema importância, seja para definir a extensão das fraturas, seja para estabelecer o plano de tratamento. O tratamento destas lesões deve ser realizado o mais precocemente possível, consistindo em exposição ampla da região fraturada, redução anatômica dos fragmentos ósseos, aplicação de fixação interna rígida e reconstrução das paredes orbitárias e dorso nasal quando houver indicação. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o assunto e apresentar casos clínicos ilustrativos de pacientes portadores deste tipo de fratura.