85 - Utilização de biomateriais em alvéolos após a extração dentária para manutenção do rebordo alveolar
Sanada, J.T.; Mansano, R.A.; Pimentel, G.H.D.; Shiratori, F.K.; Valle, A.L.
Rev. odontol. UNESP, vol.34, nEspecial, p.0, 2005
Resumo
A perda do osso alveolar como resultado de doença periodontal ou secundariamente à cirurgia são fontes de inúmeras complicações para os cirurgiões dentistas, e a solução para tal problema se baseia em procedimentos regenerativos. A regeneração é feita através de enxertos ósseos que estabelecem um arcabouço para a reparação tecidual, aumentando os tecidos ósseos nos defeitos resultantes de trauma ou cirurgias, preenchendo os alvéolos após extração para preservar a altura e espessura do rebordo alveolar e aumentando e/ou reconstruindo o rebordo alveolar. Estes procedimentos são realizados através da utilização de enxertos autógenos, alógenos, aloplásticos ou xenogênicos, tendo cada um suas características e indicações. Com o desenvolvimento dos implantes osseointegrados, viu-se a necessidade de manter uma boa quantidade e qualidade óssea. Com isso, as exodontias se tornaram mais conservadoras e começou-se a utilizar biomateriais nos alvéolos com objetivo de manter-se a altura e espessura adequada para a futura reabilitação. O objetivo é discutir a literatura pertinente quanto ao uso de biomateriais para preenchimento de alvéolos, focalizando a resposta celular frente a esta imensa gama de biomateriais, confrontando suas vantagens e desvantagens no processo de regeneração óssea.