Em reabilitação oral, o contorno e o término das restaurações possuem uma íntima relação com o periodonto. Entretanto, nem sempre as condições clínicas e anatômicas mostram-se favoráveis à colocação de uma prótese parcial fixa, e uma das maneiras de corrigi-las é lançar mão de cirurgias periodontais com finalidade protética. Assim, torna-se muito importante que o protesista tenha conhecimentos acerca de periodontia básica e avançada para que possa realizar satisfatoriamente seus trabalhos protéticos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico realizado no Centro de Pesquisas Clínicas em Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, em que o paciente J.L.L., 49 anos, sexo masculino, procurou tratamento reabilitador, queixandose principalmente da falta de estética. Durante o exame clínico, pode-se verificar que o paciente possuía diminuição do rebordo alveolar anterior superior em altura e espessura, além de fraturas de elementos dentais com invasão do espaço biológico. Assim, optou-se pela realização de uma cirurgia periodontal para restabelecimento de distâncias biológicas associada a um enxerto gengival pediculado. O acompanhamento clínico e radiográfico foi feito após 1, 3 e 4 semanas, quando se observou que o tratamento apresentava-se satisfatório em relação a função e estética, até aquele momento.