O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termociclagem sobre a microinfiltração entre resinas para base de prótese (Lucitone 550, QC 20 e Acron MC) e reembasadores (Kooliner, Tokuyama Rebase II e Ufi Gel Hard). As amostras das resinas foram confeccionadas de acordo com os fabricantes e armazenadas em água por 48h à 37°C. A superfície de união foi tratada utilizando os adesivos dos reembasadores. As amostras foram divididas em grupos: G1: leitura da microinfiltração realizada logo após a confecção das amostras; G2: leitura realizada após o armazenamento em água a 37°C por 24 hours; G3: leitura realizada após a termociclagem. Foram feitos 2000 ciclos com banhos alternados em água à 55°C e à 5°C. As amostras foram mantidas em nitrato de prata a 50% por 24 hours. Posteriormente, foram seccionadas e cada secção foi analisada em lupa esterioscópica (n = 20). Com o teste de Kruskal-Wallis não se observou diferença significativa entre as resinas e entre os grupos (p > 0,05) e com o teste de Fisher não se observou diferença significativa mesmo considerando o resultado mais discrepante. Pôde-se concluir que não houve microinfiltração entre as resinas para base de prótese e reembasadores para todos os grupos, mesmo após o processo de termociclagem e que o tratamento de superfície utilizado foi efetivo.