O tratamento do edentulismo, quando da utilização de implantes aloplásticos, foi apreciado na comunidade cientifica após a conferencia de Toronto (1982), onde se apresentaram resultados longitudinais, fundamentando a utilização dos denominados implantes osseointegrados, com elevados índices de sucesso (Albrektson et al. 1981). Segundo Branemark et al. (1977), relacionando o sucesso da osseointegração com uma cirurgia atraumática e a ausência de cargas sobre os implantes por um período mínimo de 3 a 6 meses, afirmando que com esses cuidados se minimizariam a ocorrência de infecções e a proliferação do epitélio mucoso ao longo da superfície do implante. Adell et al. (1981) analisaram técnicas cirúrgicas e protéticas, com período mínimo de controle de 5 anos. Na maxila, 81% das fixações instaladas permaneceram estáveis e na mandíbula 91%, suportando próteses por um período de 5-9 anos. Como um dos paradigmas quebrados, o desenvolvimento de novas técnicas e materiais, como os procedimentos reabilitadores com implantes osseointegrados submetidos à carga imediata têm permitido uma melhor qualidade de vida aos pacientes em um curto período,. Esse trabalho é baseado em uma conexão rígida das fixações no momento da cirurgia, componente cirúrgico e protético pré-fabricados, e ainda a utilização de resinas para a cimentação.