Com o advento da osseointegração a partir da publicação dos estudos pioneiros de Brånemark e colaboradores em 1969, surgiu uma nova filosofia de tratamento reabilitador na odontologia a partir da ancoragem óssea de fixações de titânio. Baseada, primeiramente, nos conhecimentos existentes sobre reparo ósseo e a consolidação de fraturas. O protocolo original, preconizado inicialmente para a reabilitação total fixa do arco inferior sobre quatro a seis implantes submersos por um período de três meses e posteriormente ativados, mostrou-se previsível e com prognóstico favorável. A partir desses achados desenvolveram-se pois, novas técnicas cirúrgicas e protéticas com a finalidade de simplificar o tratamento convencional, minimizar o período de cicatrização óssea e convalescença do paciente, sendo desnecessário o uso de prótese temporária removível durante a fase de osseointegração dos implantes. Desta maneira, possibilitou-se a reabilitação estético-funcional do paciente em um prazo de 48 horas após a instalação dos implantes. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico onde foi realizado o tratamento restaurador de mandíbula sob quatro implantes com ativação imediata fundamentado evidências científicas e em uma revisão de literatura atualizada.