Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588017b97f8c9d0a098b4889
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

37 - Efeito da desinfecção por microondas sobre a dureza de resinas acrílicas

Ribeiro, D.G.; Rocha, D.M.; Giampaolo, E.T.; Machado, A.L.; Pavarina, A.C.

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Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da desinfecção por microondas sobre a dureza de quatro resinas autopolimerizáveis (Kooliner-K, Tokuso Rebase Fast-T, Ufi Gel Hard-U, New Truliner-N) e uma resina para base de prótese (Lucitone 550-L). Para cada material, foram confeccionados 48 corpos-de-prova (13 x 8mm). O grupo controle (T0) foi submetido ao ensaio mecânico sem ser irradiado. Para a desinfecção, cada corpo-de-prova foi imerso em 200 mL de água destilada e submetido às microondas a 650 W de acordo com os tempos: 1 (T1), 2 (T2), 3 (T3), 4 (T4) e 5 min (T5). O ensaio de dureza foi realizado no Microdurômetro modelo 2100, com carga de 25 gf por 30 s. Os valores de dureza foram submetidos a ANOVA e ao teste de Tukey (P = 0.05). Os resultados demonstraram que a dureza da resina K aumentou significativamente (P <. 001) em T3 (5,77 VHN), T4 (6,36 VHN) e T5 (7,03 VHN) comparada ao grupo T0 (3,03 VHN). Para o material U, o aumento significativo (P <. 001) em relação a T0 (7,91 VHN) ocorreu em T4 (10,77 VHN) e T5 (11,01 VHN). Pelos resultados da resina N, foi observado que apenas a média de dureza em T5 (6,94 VHN) foi significativamente maior (P <. 001) do que em T0 (4,02 VHN). A desinfecção em microondas não ocasionou efeitos deletérios na dureza das resinas avaliadas, independente do tempo de exposição utilizado.
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