26 - Técnicas reconstrutivas visando a instalação de implantes osseointegrados
Santos, C.E.M.; Chavez, A.M.; Gabrielli, M.A.C.; Klüppel, L.E.; Pereira Filho, V.A.
Rev. odontol. UNESP, vol.34, nEspecial, p.0, 2005
Resumo
A utilização de implantes osseointegrados no tratamento das perdas dentais teve início em meados dos anos 70, após os trabalhos experimentais de Branemark. Durante muitos anos aqueles pacientes que apresentavam atrofia dos rebordos alveolares ou não podiam receber o tratamento com implantes ou, quando tratados, apresentavam resultados estético-funcionais insatisfatórios. A partir de meados da década de 90, foram introduzidas técnicas de enxertia óssea para reconstrução dos rebordos alveolares, o que possibilitou a instalação de implantes em áreas atróficas com resultados previsíveis e satisfatórios. Dependendo do tamanho do defeito ósseo e da quantidade óssea necessária para reconstruí-la, pode-se lançar mão de enxertos intrabucal ou extrabucai, ficando as últimas reservadas para casos mais extensos. De acordo com os dados obtidos na revisão da literatura e nos resultados observados no caso clínico exposto, é possível concluir que: a utilização de técnicas reconstrutivas proporciona melhores resultados estético-funcionais quando da reabilitação com implantes osseointegrados em rebordo alveolares atróficos. Áreas doadoras intrabucais oferecem quantidade e qualidade óssea adequadas para a reconstrução de pequenos e médios defeitos ósseos, tendo como principal vantagem a baixa morbidade pós-operatória.