Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/5880179a7f8c9d0a098b47f3
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Procedimentos de Biossegurança Realizados por Cirurgiões-Dentistas e Laboratórios Durante a Confecção de Próteses Dentárias

Bio-security procedures accomplished by surgeon-dentists and laboratories during dental making prosthesis

Cotrim, L.E.F.; Santos, E.M.; Jorge, A.O.C.

Downloads: 14
Views: 1716

Resumo

Infecção cruzada entre consultório odontológico e laboratório de prótese pode ocorrer quando procedimentos de biossegurança não são executados adequadamente. O objetivo do presente trabalho foi verificar como cirurgiões-dentistas e laboratórios estão realizando procedimentos para prevenção de infecção cruzada durante a confecção de próteses. Foram entrevistados 100 cirurgiões-dentistas e 60 protéticos do Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, por meio de questionários sobre a realização de procedimentos de biossegurança. Entre os laboratórios visitados, 20 foram escolhidos de forma aleatória, para se quantificar a presença de microrganismos na pedra-pomes em uso, e em 10 se quantificou a presença de microrganismos em superfícies críticas (tornos e escovas de polimento, bancadas e peças de mão). Nos 20 laboratórios estudados, existia contaminação em todas as amostras de pedra-pomes (média de 4,46log ufc/g,) e a quantidade de microrganismos encontrados nas superfícies, em ágar-sangue, foi em média 41,87 ufc por placa. A partir destes dados, observa-se a necessidade de alertar os cirurgiões-dentistas para a obrigatoriedade da desinfecção dos moldes, modelos e das peças protéticas, antes do envio aos laboratórios e após o seu retorno.

Palavras-chave

biossegurança, dentaduras, desinfecção, infecção cruzada

Abstract

Cross contamination between the odontologic office and the prosthesis laboratory can happen when bio-security procedures are not accomplished appropriately. The aim of the present work was to verify how surgeon-dentists and laboratories are accomplishing procedures for the prevention of cross contamination during the prostheses elaboration. Hundred surgeon-dentists and 60 prosthetic were interviewed in Vale do Paraíba, State of São Paulo, by answering questionnaires about the accomplishment of bio-security procedures. Among the visited laboratories, 20 were chosen in a random way, to quantify the microorganisms presence in the pumice in use, and in 10 the microorganisms presence were quantified in critical surfaces (polish lathe, polish brushes, supported and hand pieces). The obtained results demonstrated that prosthodontists and auxiliaries have little concern about prevention of cross contamination in the laboratory. The same happened with the majority of the interviewed surgeons dentists who did not believe in the possibility of this kind of cross contamination. In the 20 studied laboratories contamination existed in all the samples of pumice (average of 4.46logufc/g, in blood agar). In the studied surfaces of the laboratories, the average amount of microorganism in blood agar was 41.87 ufc for plate. According to this data, we conduded that alerting the surgeon-dentists about the priority of desinfection of the molds, models and the prosthetic pieces, before and the after the shepping to the laboratories essentially important.

Keywords

Bio-security, dentures, desinfection, cross infection
5880179a7f8c9d0a098b47f3 rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections