Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588017907f8c9d0a098b47c9
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Resistência ao Cisalhamento da Interface de Colagem de Resinas Ortodônticas, Convencional e Fluoretada, ao Esmalte Dental, em Função do Tempo de Condicionamento

Shear strength of the bonding interface of orthodontic resins, conventional and with fluoride, to dental enamel as a function of conditioning time

Marra, E.M.O.; Giro, E.M.A.; Gomide, H.A.

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Resumo

Foi avaliado neste estudo a resistência ao cisalhamento e o tipo de fratura, de resinas ortodônticas convencional e fluoretada ao esmalte, em função do tempo de condicionamento. As resinas Concise e Phase II com flúor foram aplicadas diretamente sobre o esmalte condicionado com ácido fosfórico a 37%, por 15 ou 60 segundos. Os testes de resistência ao cisalhamento foram realizados após os corpos de prova terem sido submetidos a 3 condições diferentes: A - imersão por 24 horas em água destilada em estufa a 37ºC; B – imersão por 30 dias em água destilada em estufa a 37ºC e, C – imersão em água destilada por 24 horas e em estufa a 37ºC, seguindo-se ciclagem térmica (300 ciclos com a temperatura variando de 10ºC a 50ºC). Observou-se que nem os tempos, nem as resinas usadas provocaram diferença estatística na resistência ao cisalhamento. Por outro lado, a condição de armazenagem por 30 dias determinou uma significante diferença na resistência, em relação a 24 horas e 24 horas com ciclagem térmica. A análise dos tipos de fratura revelou que a condição de imersão por 24 horas produziu maior número de fraturas adesivas, enquanto as condições de 30 dias e 24 horas com ciclagem térmica provocaram maior número de fraturas de esmalte. As fraturas adesivas ocorreram em maior numero para o tempo de condicionamento de 15 segundos, enquanto as de esmalte foram mais prevalentes para 60 segundo.

Palavras-chave

resistência ao cisalhamento, resinas compostas, ataque ácido dentário, esmalte dentário

Abstract

The purpose of this study is to evaluate shear strength of the bonding interface of orthodontic resins, both conventional and with fluoride, to dental enamel as a function of conditioning time. The resins used, Concise and Phase II with fluoride, were directly applied to the enamel conditioned with 37% phosphoric acid, for 15 or 60 seconds. Shear strength tests were carried out after samples had been submitted to three different conditions: A – immersion for 24 hours in distilled water in an oven at 37ºC; B – immersion for 30 days in distilled water in an oven at 37ºC and, C – immersion in distilled water in an oven at 37ºC followed by thermal cycling (300 cycles with temperatures ranging from 10ºC to 50ºC). It was observead that neither the time nor the resins used caused statistical difference to shear strength. On the other hand, the 30-day condition determined a significant difference in shear strength when compared to that of 24 hours and thermal cycling. Analysis of fracture sites has revealed that the 24-hour condition caused a greater number of adhesive fractures whereas that of 30 days caused a greater number of enamel fractures. Adhesive fractures occurred in a greater number at 15 seconds whereas enamel ones were more prevalent at 60 seconds.

Keywords

Shear strengh, composite resins, acid etching dental, dental enamel
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Rev. odontol. UNESP

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