Resistência a Corrosão de Ligas de Prata e Estanho Para Fundições Odontológicas: Efeito de Diferentes Temperaturas de Fundição e Métodos de Resfriamento
Corrosion behavior of silver-tin alloys
Cruz, C.A.S.; Silva Filho, F.P.M.; Rettondini, W.C.; Adabo, G.L.
Rev. odontol. UNESP, vol.26, n1, p.121-132, 1997
Resumo
Foi avaliada a resistência a corrosão de ligas de prata e estanho para fundições odontológicas (Superalloy, DFL e Pratalloy). Três combinações de temperatura foram empregadas, respectivamente, para o aquecimento do anel e para sua transferência ao centrifugador: 650/650ºC, 650/500º; e 500/500ºC. Os corpos-de-prova, fundidos por resistência elétrica, em centrifugador Degussa, foram submetidos a diferentes métodos de resfriamento: lento, em forno, a partir de 500ºC; lento, sobre a bancada de trabalho, e rápido, em água. Após polimento metalográfico, as amostras foram imersas em solução de sulfeto de sódio a 1% e o índice de corrosão estabelecido pela análise visual da superfície de cada corpo-de-prova. Os resultados mostraram maior resistência a corrosão para as ligas Superalloy e DFL e para as amostras resfriadas rapidamente em água. As temperaturas de fundição empregadas não alteraram, estatisticamente, a resistência a corrosão.
Palavras-chave
Ligas dentárias, técnica de fundição odontológica, corrosão
Abstract
Commercial silver-tin based alloys (Superalloy, DFL, and Pratalloy) were investigated. Three casting procedures were employed with different (650, and 500°C) heating and casting temperatures. Castings were made in a Degussa casting machine, and cooled slowly to room temperature either in a oven or over bench or quickly by immersion into water. After metallographic polishing, specimens were immersed into a 1 % sodium sulfide solution. Superalloy and DFL sh owed the best corrosion resistance. Cooling methods showed statistically significant effects. Heating and casting temperatures did not change the corrosion behavior
Keywords
Dental alloys, dental casting technique, corrosion