Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/journal/rou/article/5c644a850e88259754d4e49c
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Avaliação cefalométrica das características tegumentares relacionadas com padrão de crescimento e inclinações dentárias

Suellen Tayenne Pedrosa PINTO, Jaqueline Trento Alves NEGRÃO, Ary dos SANTOS-PINTO

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Resumo

RESUMO: A estética facial é um fator importante para o desenvolvimento psicossocial do ser humano. Pessoas com face harmoniosa são consideradas amigáveis, inteligentes e de personalidade positiva. Crianças em fase de crescimento também buscam melhorias na aparência facial e estética do sorriso e muitas vezes procuram tratamento juntamente com os pais com a motivação de que o resultado ortodôntico e/ou ortopédico proporcionará melhor qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do padrão de crescimento facial, relação anteroposterior e inclinação dos dentes anteriores na determinação das características do perfil tegumentar, por meio de telerradiografias em norma lateral. A amostra foi composta pela documentação de 54 crianças (média 8,2 anos), 27 do gênero masculino e 27 do gênero feminino. A seleção foi realizada por inspeção da fotografia de perfil facial por consenso de três pesquisadoras previamente calibradas. Após a seleção, foram obtidas medidas da posição dos lábios (Ls-SnPog’, Li-SnPog’, LS-Ls, LS-Li), da inclinação dos incisivos (IMPA), padrão de crescimento facial (SNGoMe, FMA, FMIA) e relação anteroposterior (SNA, SNB, ANB, AOBO, H-Nariz) em radiografias cefalométricas laterais tomadas no mesmo dia das fotografias. Os resultados mostram uma fraca correlação significativa entre a protrusão de lábio superior e inferior e os ângulos SNA e ANB. A Distância linear da projeção dos pontos A e B perpendicularmente a linha oclusal (AOBO) apresentou correlação fraca com a variável H-Nariz e lábio inferior em relação a pogônio e pronasal médio. Houve também correlação significativa, mas moderada entre a protrusão de lábio inferior com o ângulo do plano mandibular ou FMA. Os resultados não indicaram correlação entre protrusão dos lábios e inclinação dos incisivos inferiores (IMPA). Na literatura, esse assunto ainda apresenta controvérsias e muitas vezes quando é estudado, leva em consideração a posição dos incisivos superiores e não os inferiores. Os resultados também indicaram correlação significativa, mas moderada entre a protrusão de lábio inferior em relação a subnasal pogônio e em relação a pogônio e pronasal médio e o ângulo do plano mandibular ou FMA. Conclui-se que a posição dos lábios apresenta correlação com o padrão de crescimento facial e relação anteroposterior maxilo-mandibular

Palavras-chave

Lábio; Ortodontia; Cefalometria.
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Rev. odontol. UNESP

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