Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/doi/10.1590/1807-2577.00123
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Angle Class II/2nd Division: is there an alignment?

Classe II/2ª Divisão de Angle: existe alinhamento?

Ana Lucia de Oliveira NASCIMENTO; Fabiano REIS; Mirian Hideko NAGAE

http://dx.doi.org/10.1590/1807-2577.00123 Rev. odontol. UNESP, vol.52, e20230001, 2023
PDF
Downloads: 0
Views: 447

Abstract

Introduction: Interdisciplinary investigative study of the stomatognathic-cervical complex, necessary to understand the structure and biomechanics of this system in Angle Class I and II / 2nd Division participants.

Objective: To evaluate alignment and position of cranial cervical structures on radiographs and their functional relationship with the stomatognathic system.

Material and method: Trans Oral and Profile radiographs were submitted to biomechanical analysis, considered the linear and angular measurement of Atlas and Axis through the application included in the radiogram software.

Result: We observed a significant difference in the angular measurements of vertical alignment between the Skull, Axis, and the Mandible (p = <0.001), and in the left joint between the Atlas and the Axis (AE: p = 0.011; SEA: p = 0.042). Among the linear measures of the distances between the Atlas and the Axis, the AOD distance presented statistics quite close to the level of significance (p = 0.0502), but above. There was no statistically significant difference in the other measures.

Conclusion: In this study, the alignment between the Atlas and Axis cervical vertebrae and the mandible and angles of the atlanto-occipital joints are altered in Class II / 2nd Division participants. There is no difference in the size and distance of the Atlas and the Axis between the Classes.

Keywords

Interdisciplinary research, malocclusion, radiography, cervical column

Resumo

Introdução: Estudo interdisciplinar investigativo do complexo cérvico-estomatognático, necessário para compreender a estrutura e a biomecânica desse sistema em participantes Classe I e II/2ª Divisão de Angle.

Objetivo: Avaliar o alinhamento e a posição das estruturas crânio cervicais nas radiografias de participantes Classe I e II/2ª Divisão de Angle e sua relação funcional com o sistema estomatognático.

Material e método: As imagens digitais Trans Oral e Perfil de participantes com maloclusão Classe I e II/2ª Divisão de Angle foram submetidas à medição linear e angular do crânio, mandíbula, Atlas e do Áxis através do software Advantage Workstation 4.6 (AW4.6 ext. 04).

Resultado: Houve diferença significativa nas medidas angulares de alinhamento vertical entre o Crânio, Áxis e a Mandíbula (p = <0,001), e da articulação esquerda entre o Atlas e o Áxis (AE: p = 0,011; AAE: p = 0,042). Das medidas lineares das distâncias entre o Atlas e o Áxis, a distância AOD apresentou estatística bastante próxima do nível de significância (p=0,0502), porém acima. Não houve diferença significativamente estatística nas demais medidas avaliadas.

Conclusão: Neste estudo, o alinhamento entre as vértebras cervicais Atlas e Áxis e a mandíbula e os ângulos das articulações atlanto occipitais se mostraram alterados nos participantes Classe II/2ª Divisão de Angle. Não há diferença significativa no tamanho e distância do Atlas e do Áxis entre as Classes.
 

Palavras-chave

Pesquisa interdisciplinar, má oclusão, radiografia, coluna cervical

References

1 Perinetti G. Correlations between the stomatognathic system and body posture: biological or clinical implications? Clinics (São Paulo). 2009;64(2):77-8. http://dx.doi.org/10.1590/S1807-59322009000200002. PMid:19219310.

2 Kenneth LB, Lampignano JP. Radiographic positioning and related anatomy. 8th ed. Mosby: Elsevier Inc; 2014.

3 Hall S. Basic biomechanics. 8th ed. New York: The MacGraw-Hill Education; 2018.

4 Kapandji IA. Fisiologia articular. Esquemas comentados de mecânica humana. Vol. 3. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.

5 Tan LA, Riew KD, Daniel MD, Traynelis VC. Cervical spine deformity-part 1: biomechanics, radiographic parameters, and classification. Neurosurgery. 2017 Aug;81(2):197-203. http://dx.doi.org/10.1093/neuros/nyx249. PMid:28838143.

6 Souchard PE. Fundamentos da reeducação postural global: princípios e originalidade. São Paulo: É realizações; 2005.

7 Mercer SR, Bogduk N. Joints of the cervical vertebral column. J Orthop Sports Phys Ther. 2001 Apr;31(4):174-82, discussion 183. http://dx.doi.org/10.2519/jospt.2001.31.4.174. PMid:11324871.

8 Conover WJ. Pratical nonparametric statistics. 3rd ed. New York: John Wiley; 1998.

9 Gomes CA, Brandão JGT. Biomecânica da articulação temporomandibular (ATM). Rev Cir Traumatol Buco-maxilo-fac. 2005;3(10):1-4. Disponível em: https://www.dtscience.com/wp-content/uploads/2015/10/Biomec%C3%A2nica-da-Articula%C3%A7%C3%A3o-temporomandibular-ATM.pdf

10 Mongini F. O sistema estomatognático. Chicago: Quintessence Publishing Co.; 1988.

11 Bianchini EMG, Paiva G, Andrade CRF. Movimentos mandibulares na fala: interferência das disfunções temporomandibulares segundo índices de dor. Pró-Fono Rev Atual Cient. 2007 Abr; 19(1):7-18. https://doi.org/10.1590/S0104-56872007000100002.

12 Marchesan IQ. Fundamentos em fonoaudiologia - aspectos clínicos da motricidade oral. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.

13 Cheney EA. Indications and methods for the interception of functional crossbites and inlockings. Dent Clin North Am. 1959;3(2):385-401. https://doi.org/10.1016/S0011-8532(22)03316-X.

14 Fricton JR, Schiffman EL. Reliability of a craniomandibular index. J Dent Res. 1986 Nov;65(11):1359-64. http://dx.doi.org/10.1177/00220345860650111701. PMid:3478399.

15 Torres MGG, Campos PSF, Nascimento RJM. O envolvimento da articulação temporomandibular na artrite reumatoide. Rev Ciênc Méd Biol. 2011 Set-Dez;10(3):310-6. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v10i3.5895.

16 Dimitroulis G. Temporomandibular disorders: a clinical update. BMJ. 1998 Jul;317(7152):190-4. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.317.7152.190. PMid:9665905.

17 Cattoni DM, Fernandes FDM, Di Francesco RC, Latorre MRDO. Distância interincisiva máxima em crianças respiradoras bucais. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2009 Dez;14(6):125-31. https://doi.org/10.1590/S1415-54192009000600015.

18 Tosato JP, Biasotto-Gonzalez DA. Avaliação pré e pós-tratamento fisioterapêutico na disfunção temporomandibular. Fisioterapia Brasil. 2006;7(2):159-61. http://dx.doi.org/10.33233/fb.v7i2.1884.

19 Kogawa EM, Kato MT, Santos CN, Conti PC. Evaluation of the efficacy of low-level laser therapy (LLLT) and the microelectric neurostimulation (MENS) in the treatment of myogenic temporomandibular disorders: a randomized clinical trial. J Appl Oral Sci. 2005 Sep;13(3):280-5. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-77572005000300015. PMid:20878031.

20 Suguino R, Ramos AL, Terada HH, Furquim LZ, Maeda L, Silva OG Fo. Análise facial. Rev Dental Press Ortodon Ortop Maxilar. 1996 Set-Out;1(1):86-107.

21 Higley LB. Mandibular malposition. J Dent Child. 1968;35:221-3.

22 Douglas CR. Tratado de fisiologia aplicada à fonoaudiologia. 2ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan; 2007.

23 Nascimento ALO, Reis F, Bérzin F, Carranza López CA, Nascimento ACO, Espinosa MNH. Quando exercícios de fortalecimento da língua refletem na região cervical. CoDAS. 2020;32(4):e20180285. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20202018285. PMid:32756852.
 

Submitted date:
01/01/2023

Accepted date:
05/17/2023

65367434a9539572f1047a23 rou Articles
Links & Downloads
1807-2577 (Electronic)
Rev. odontol. UNESP ©2024 All rights reserved.

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections