Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Profilaxia com baixa rotação interfere no comportamento infantil: sim ou não?

Nayara Michelle de ALMEIDA, Maria Vitória Peres Lemos BUENO, Aline Cardoso TORRES, Daniela Barroso Silva de OLIVEIRA, Gabriel Rodrigo Gomes PESSANHA, Leandro Araújo FERNANDES, Heloisa de Sousa GOMES, Daniela Coelho de LIMA

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Resumo

Introdução: O comportamento da criança, sendo ele negativo ou positivo, durante o atendimento odontológico, pode ser reflexo de diversos fatores psicológicos da própria criança, como medo, estresse e ansiedade. Objetivos: Este estudo objetivou comparar o comportamento de crianças submetidas à profilaxia odontológica profissional e os fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, realizado crianças de 4 a 12 anos de idade atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Material e método ou Conduta Clínica: Nesta análise foram usadas algumas escalas como a Escala de Frankl, respondida pelo dentista ao final do procedimento para avaliar o tipo de comportamento da criança e a Escala Facial ImagScale (FIS) para avaliar as emoções da criança segundo a correspondência facial apontada por ela em relação ao atendimento odontológico. Os dados foram analisados no sofware IBM SPSS versão 26.0 (P<0,05). Resultados: Foram incluídas 97 crianças, sendo que 50,5% receberam profilaxia com caneta de baixa rotação e 49,5% com escova de dente. A idade média das crianças foi de 8,42 anos ± 0,21 (DP) e dessas 56,4% era do sexo masculino. Pode-se observar que das 50,5% crianças que receberam profilaxia com baixa rotação 36,08% apresentaram comportamento positivos, 12,37% definitivamente positivo e apenas 2,06% definitivamente negativo. Em relação às 48,45% crianças que fizeram a profilaxia manual com escova de dente, 40,20% apresentaram comportamento positivos, 7,21% definitivamente positivo e apenas 1,03% negativo. Nessa análise não houve associação entre comportamento e o uso da caneta de baixa rotação (P=0,21) e a ansiedade avaliada pela Escala FIS (P=0,36). Conclusão: Conclui-se que, nesta amostra, o uso de baixa rotação bem como a ansiedade da criança não tiveram relação com o comportamento desta durante a profilaxia odontológica.

Palavras-chave

Odontopediatria; Comportamento infantil; Profilaxia dentária.
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