Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

O uso de anticoagulantes orais e suas principais implicações no atendimento odontológico

Camila Castro Esposti de ALMEIDA, Bianka Mendes de SANTANA, Júlia Carneiro RODRIGUES, Isabela Mariane de Almeida ALVES

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Resumo

Introdução: Anticoagulantes orais são medicamentos que previnem a formação de coágulos sanguíneos pelo organismo, comumente utilizados por pessoas que possuem predisposição a desenvolverem doenças causadas por coágulos ou que já sofreram de algum problema vascular. Dessa forma, pacientes em uso de anticoagulantes enfrentam alguns desafios durante atendimentos odontológicos devido ao risco aumentado de hemorragias. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre o uso de anticoagulantes orais e quais as principais implicações no atendimento odontológico desses pacientes. Material e Método: Para isso, realizou-se uma busca bibliográfica em bases de dados como PUBMED, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, tendo critérios de inclusão artigos em inglês e português publicados entres os anos de 2019-2023, juntamente com a busca em livros de farmacologia aplicada à odontologia. Resultados: Os principais efeitos adversos dos fármacos anticoagulantes são sangramento e a trombocitopenia, o que acarreta preocupação aos dentistas durante a realização de procedimentos pela probabilidade de sangramento ininterrupto. Assim, para avaliar se um paciente tem a chance de desenvolver um quadro hemorrágico durante um procedimento odontológico, é necessário solicitar a verificação do índice de INR (International Normalized Ratio), que por sua vez deve ser abaixo de 5 numa escala até 10, para que o risco de sangramento não seja tão alto. Cabe então ao profissional avaliar se a redução da terapia anticoagulante antes do procedimento cirúrgico é interessante, pois mesmo que evite hemorragias, pode expor o paciente ao risco de tromboembolismo. Conclusão: Portanto, conclui-se que o uso de anticoagulantes orais têm impacto direto durante e após os procedimentos odontológicos. Cabe então, ao cirurgião-dentista avaliar o caso do paciente por meio de exames e decidir sobre reduzir o uso do fármaco antes do procedimento ou utilizar outras medidas que reduzem o risco de sangramento pós-operatório.

Palavras-chave

 Cirurgia bucal; Anticoagulantes; Hemorragia.
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