Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Associação de abordagens terapêuticas frente a fraturas mandibulares decorrentes de acidente ciclístico: relato de caso

Juliana Mazzini Silva Falcão SIMALHA, Monique Gonçalves da COSTA, Bianca de Fátima Borim PULINO, Laura Vidoto PALUDETTO, Idelmo Rangel GARCIA JÚNIOR, Francisley Ávila SOUZA, Leonardo Perez FAVERANI

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Resumo

Introdução: Devido a sua proeminência e projeção anteroposterior a mandíbula vem sendo relatada como uma das principais áreas suscetíveis a fraturas em traumas. Ocupando a segunda posição no trauma dos ossos da face, as fraturas mandibulares tiveram um aumento significativo nos últimos anos. Sua etiologia pode ser relacionada a acidentes automobilísticos ou motociclísticos, quedas, por projétil de arma de fogo, lesões esportivas e agressão física. O tratamento para esse tipo de ocorrência visa o restabelecimento da anatomia, função e estética por meio de abordagens conservadoras ou cirúrgicas, optando-se pela conduta mais adequada mediante a avaliação minuciosa das características clínicas e imaginológicas da fratura. Objetivos: Objetivou-se com o presente trabalho relatar um caso clínico de fratura de parassínfise direita e côndilo mandibular bilateral, enfatizando a associação de terapias para condução do caso. Conduta Clínica: Paciente do gênero masculino, 24 anos, admitido no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial evoluindo com trauma de face após acidente ciclístico. Clinicamente apresentava edema em lábio superior, associado a limitação em abertura bucal, queixa álgica e fratura coronária dos elementos 11 e 12. Os exames de imagem evidenciaram fratura em parassínfise mandibular a direita e côndilo bilateral. O tratamento proposto foi a osteossíntese da fratura em parassínfise com placas e parafusos do sistema 2.0 e abordagem conservadora para o tratamento da fratura condilar bilateral com a realização de fisioterapia três vezes na semana associada a elasticoterapia e avaliação ambulatorial semanal. Resultados: O paciente segue em acompanhamento apresentando melhora do quadro clínico e restabelecimento dos movimentos mandibulares. Conclusão: Conclui-se que para a escolha do tratamento, deve-se levar em consideração o tipo de fratura, idade do paciente e a conduta que traga maior benefício e principalmente, menor morbidade, dentro das possibilidades disponíveis.

Palavras-chave

 Fraturas maxilomandibulares; Mandíbula; Osso e ossos.
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