Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Influência da contaminação na interface pilar-implante na perda óssea: uma revisão sistemática

Bruna Luisa Pereira ARAUJO, Cícero Andrade Sigilião CELLES, Juliana Dias Corpa TARDELLI, Andréa Cândido dos REIS

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Resumo

Introdução: Denomina-se microgap o espaço formado entre o pilar protético e a plataforma do implante dentário que favorece a infiltração por microrganismos, contaminação e formação de um reservatório de bactérias e compostos ácidos com consequente inflamação celular. O acúmulo e continuidade desses eventos induzem a reabsorção óssea, seja por liberação de subprodutos citotóxicos ou por ativação da resposta imune inflamatória, um fator predisponte de falhas em terapias reabilitadoras com implantes dentários. Objetivo: Em uma análise minuciosa da literatura, buscou responder à seguinte questão: “Existe correlação entre contaminação de microgap e perda óssea periimplantar?” Material e métodos: Seguiu as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e foi registrada na plataforma international Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO)(CRD42023382026). Uma estratégia de busca personalizada foi aplicada nas diferentes bases de dados eletrônicas, como PubMed, Scopus, Science Direct, Embase, além da literatura cinzenta, Google Scholar a incluir estudos in vivo que correlaciou a presença de microgap, sua contaminação e perda óssea.O risco de viés foi analisado pela ferramenta SYRCLE. Resultados: Um total de 570 artigos foram encontrados e após remoção dos duplicados, seleção por título e resumo e aplicação dos critérios de inclusão, 5 artigos comporam o escopo da presente revisão. Avaliaram implantes soldados e aparafusados, nível de inserção dos dispositivos quanto à altura da interface implante-pilar e contaminação bacteriana, todos relacionados a quantidade de perda óssea e sucesso do tratamento. Os estudos apresentaram baixo risco de viés. Conclusão: A contaminação do microgap se correlaciona com o seu tamanho, tipo de conexão do implante e nível de inserção, quanto maior for o fluxo bacteriano nessa região, maior será a inflamação e consequente perda óssea, com destaque para implantes de duas peças que apresentaram maior acúmulo bacteriano.

Palavras-chave

Microgap; Contaminação bacteriana; Perda óssea.
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