Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Prevalência e padrão do trauma maxilofacial

Alanna Silabe de BARROS

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Resumo

Introdução: O trauma maxilofacial compromete estruturas importantes da face, prejudicando funções essenciais como a fala, mastigação, olfato e entre outras. Sua ocorrência é multifatorial e associada a acidentes de várias naturezas, mas com maior frequência à acidentes automobilísticos. Objetivo: Abordar a etiologia desse trauma através de uma revisão literária. Material e Método: Foram analisados 5 artigos publicados nos últimos anos na plataforma “PubMed”, que abordam sua etiologia, principais fatores de risco, associação do acidente com a região comprometida e os tipos de fratura que são provocadas por esses traumas. Resultado: A etiologia do trauma maxilofacial é multifatorial e está relacionada ao sexo, idade, hábitos, fatores sociais, culturais e ambientais. As pesquisas apontam que a frequência desses traumas é maior para o sexo masculino, entre a segunda e terceira década de vida e vítimas de acidentes automobilísticos. Outras causas foram agressões, esportes, lesões ocupacionais e quedas. Os traumas envolvem principalmente fraturas da mandíbula (subdivididas em parassínfise, sínfise, corpo, ângulo, ramo, processo coronóide e côndilo); fraturas do Complexo zigomático (incluindo osso zigomático com ou sem arco zigomático); fraturas da Maxila (Le Fort I, II, III e combinações); fraturas do osso nasal; fraturas dos ossos orbitais e intracranial, incluindo temporais e lacerações de tecidos moles, lesões dentoalveolares, avulsão e fratura de dentes. Ademais, dependendo da gravidade do trauma é possível ocorrer lesões associadas, com o comprometimento do sistema nervoso, como em fraturas de base de crânio e traumatismo crânio encefálico. A natureza do trauma determina diretamente a região anatômica comprometida. Conclusão: O diagnóstico e tratamento exigem uma inspeção cuidadosa, palpação e exame de função para uma conclusão precisa dos traumas. A intervenção pode ser cirúrgica ou conservadora, imobilizando fraturas dentoalveolares, usando miniplacas para fraturas, sutura e tratamento para lesões de tecidos moles.

Palavras-chave

Cirurgia maxilofacial; Lesões acidentais; Traumatismo. 
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