Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Utilização de Pista Direta Planas para correção de mordida cruzada: relato de caso clínico

Lucas Henrique PESSOA, Gustavo Prevital LEITE, Mariella PADOVESE, Paola SINGI, Fabio Anevan Ubiski FAGUNDES, Luciana Tiemi INAGAKI, Cassia Cilene DEZAN-GARBELINI, Rodrigo Hayashi SAKUMA

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Resumo

Introdução: As más oclusões dentárias e/ou esqueléticas são consideradas, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o terceiro maior problema em saúde bucal, dentre elas, destaca-se a mordida cruzada anterior com prevalência de 2,2% a 12%. Essa alteração patológica pode comprometer a mastigação fisiológica e o crescimento craniofacial, quando não diagnosticado precocemente. Uma das técnicas de escolha para esses casos são as Pista Diretas Planas, que consistem no acréscimo de resinas compostas diretamente nos dentes, gerando mudança de postura mandibular e remodelação ósseo através de estímulos neuromusculares. Objetivos: Descrever um caso clínico de correção de mordida cruzada anterior com a técnica de Pistas Diretas Planas. Conduta Clínica: Paciente G.O.S do sexo feminino, 4 anos, compareceu ao Programa de prevenção da Clínica de Especialidades Infantis da Universidade Estadual de Londrina. No exame intrabucal, observou-se mordida cruzada anterior dos dentes 53 ao 63. Inicialmente foi aplicado as pistas diretas nos incisivos superiores e em seguinte nos 1os e 2os molares, para correção dos trespasses horizontais e verticais, respectivamente. Os ajustes foram realizados semanalmente no período de 1 mês até o descruzamento da mordida e restabelecimento estético e funcional. Resultados: O resultado foi satisfatório e foi possível observar algumas vantagens, como boa aceitação do paciente e menor tempo de tratamento. Após os retornos periódicos foi possível observar também melhoras na mastigação, deglutição, fonação e estética. A desprogramação neuro-muscular ainda no estágio inicial tem como objetivo evitar a evolução da oclusopatia assim como uma desordem esquelética mais severa. Conclusão: Em suma, a técnica apresentada possibilitou a correção do caso. O conhecimento profissional para o diagnóstico ou até mesmo a correção da mordida cruzada, ainda na primeira infância, é de extrema importância para o crescimento fisiológico dos ossos maxilares e a preservação da mastigação funcional do paciente.

Palavras-chave

Má oclusão; mordida cruzada; ortopedia.
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