Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Tratamento cirúrgico de fratura de parassínfise e fratura condilar baixa contralaterais

Sara Alves BERTON, Estéfany Lopes Lemes do PRADO, Natália dos Santos SANCHES, Lara Cristina Cunha CERVANTES, Tiburtino José de LIMA NETO, Caroline Liberato MARCHIOLLI, Leonardo Peres FAVERANI, Idelmo Rangel GARCIA JUNIOR

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Resumo

Introdução: As fraturas mandibulares correspondem cerca de 42-66% das fraturas faciais, em que se destacam as fraturas condilares como as mais comuns devido possuir uma estrutura semelhante à de um arco e flecha, sendo mais forte na linha média (sínfise) e mais fraca nas extremidades (côndilos). As fraturas completas de parassínfise são relativamente comuns, representando aproximadamente 20% das fraturas mandibulares. Objetivo: O objetivo deste presente trabalho foi abordar a conduta clínica e cirúrgica da fratura completa da parassínfise e da fratura condilar baixa. Conduta clinica: Paciente de 30 anos, gênero feminino, P.S., foi encaminhada para a Santa Casa de Araçatuba, vítima de agressão física. Apresentou-se boas condições gerais, lúcida, eupinéica, hidratada, nega comorbilidades sistêmicas, relata uso de entorpecentes. No exame físico, apresentou edema no terço inferior do lado esquerdo da face, vias respiratórias pérvias, motricidade ocular preservada e acuidade visual, côndilo esquerdo não palpável e limitação da abertura oral. Foram solicitados testes laboratoriais e de imagem pré-operatórios. A tomografia computorizada evidenciou sinais sugestivos de fratura na região de parassínfise do lado direito e fratura côndilar baixa no lado esquerdo. Resultados: A paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico sob anestesia geral para reduzir e fixar a fratura de parassínfise e, em seguida, reduzir a fratura condilar através de um parafuso e fio de aço para reposicionar o coto, o sistema de placas e parafusos 2.0 para a fixação. Vale a pena afirmar que uma das vantagens é a realização de uma incisão menor reduzindo a probabilidade de lesões nas estruturas adjacentes e o fio de tração apresenta flexibilidade e estabilidade suficientes para a redução da fratura. Conclusão: O período pós-operatório consistia em tomografia computorizada para controle, prescrição de medicamentos e acompanhamento do paciente pela equipe de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxillo-Facial da Santa Casa de Araçatuba.

Palavras-chave

Fixação de fratura; côndilo mandibular; tomografia
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