Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Análise comparativa de diferentes protocolos de reconstrução de incisivos severamente danificados submetidos à resistência à fratura

Amanda Vanessa Silva SOUZA, Cecy Martins SILVA, Cristiane de Melo ALENCAR, Davi Lavareda CORRÊA, Diandra Costa ARANTES, Eliane Bemerguy ALVES, Fernanda Ferreira de Albuquerque JASSÉ

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Resumo

Introdução: O avanço tecnológico ofereceu novas alternativas de tratamento à odontologia restauradora. Durante um longo período, o sistema pino/núcleo/coroa foi considerado o padrão de tratamento para dentes amplamente danificados. Os compósitos surgiram através da confecção de um material com características superiores devido à mistura de diferentes componentes. Nesse contexto, os compósitos reforçados por fibras curtas (CRFC) surgiram como uma escolha promissora para as reconstruções indiretas com pinos. As restaurações realizadas com esses materiais são confeccionadas por meio da técnica “bicamada”, onde as duas camadas possuem diferentes materiais, sendo a base com CRFC e o revestimento com resina composta direta. Uma vantagem dos CRF é a capacidade de alterar o padrão de fratura dos dentes de irreparável para reparável. Objetivo: avaliar a eficácia dos CRFC na reconstrução de incisivos bovinos severamente danificados. Método: 60 incisivos bovinos foram selecionados e divididos em 6 grupos: G-C, controle; G-CRFC, pino/núcleo de CRFC recoberto por resina composta convencional (RCC); G-RCC, pino/núcleo/restauração em RCC; G-FR, pino/núcleo confeccionados com fibra de reforço associada à RCC e restauração em RCC; G-PF, pino de fibra de vidro associado a núcleo/restauração em RCC; e G-IND, pino/núcleo de CRFC associado à restauração cimentada de resina indireta. Após as reconstruções, o ensaio de resistência à fratura foi realizado e as amostras foram avaliadas quanto ao modo de falha. Resultados: Os grupos G-RCC e G-IND demonstraram valores significativamente menores de resistência à fratura ao serem comparados aos outros grupos (p <0,05). Entre os espécimes, 90% apresentaram fraturas “favoráveis”, sendo o tipo I o padrão mais comum (35%). Conclusão: Os CRFC se mostraram eficazes na reconstrução de incisivos severamente danificados. Os grupos que apresentavam algum tipo de fibra em seus componentes demonstraram maiores valores de resistência à fratura em comparação aos grupos que não possuíam fibras.

Palavras-chave

Resinas compostas; materiais dentários; restauração dentária.
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