Para o sucesso em reabilitações utilizando implantes osseointegráveis deve-se tomar todos os cuidados necessários para sua adequada execução, desde um minucioso planejamento reverso, até a realização de uma cirurgia preservando ao máximo os tecidos. Porém, às vezes, podemos encontrar problemas inerentes à execução adequada de todos os passos da reabilitação, como a fratura do pilar de cicatrização. Assim, o intuito desse trabalho é mostrar uma alternativa de tratamento reabilitador não radical e “conservador” em um caso no qual houve fratura do parafuso do cicatrizador dentro de um implante tipo cone “morse”, o qual foi impossível remover. Paciente do sexo feminino com 42 anos apresentou-se para tratamento reabilitador através de implante osseointegrável do dente 45, extraído por indicação endodôntica (falha no tratamento). Após a instalação do implante e enxerto ósseo, aguardou-se o período de osseointegração para realizar a reabertura. Durante a 1ª moldagem ao remover o cicatrizador ocorreu o rompimento do mesmo, separando o “cap” da rosca, a qual ficou presa no interior do implante. Não houve sucesso nas tentativas de remoção da rosca, portanto foi realizada uma espécie “desobturação” do implante, sendo assim confeccionado e instalado um núcleo de ouro no interior do mesmo e sobre o núcleo uma coroa de cerômero. Conclusão: Conclui-se que algumas vezes diante a imprevistos, uma solução simples e “conservadora” pode ser eficaz, e assim devemos compartilhar com colegas, pois estes podem estar passando pelo mesma situação.