Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Prevalência de hábitos parafuncionais em estudantes do ensino fundamental

Silveira, B.A.S.V.; Alves-Rezende, M.C.R.; Zuim, P.R.J.

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Resumo

O crescimento craniofacial é o resultado da interação de mecanismos genéticos, hormonais e neurológicos, influenciados pela ação do meio ambiente e da função. As variações das funções normais de respiração, mastigação, deglutição, sucção e fonação, podem, devido à sua interdependência morfofuncional com o crescimento da face, resultar em má oclusões, as quais exercem papel determinante na conformação óssea e neuromuscular do sistema estomatognático. A prevenção e interceptação dos hábitos parafuncionais é de fundamental importância para o desenvolvimento físico e emocional da criança. O propósito deste trabalho foi determinar a prevalência de hábitos parafuncionais em alunos do ensino fundamental do Colégio Ipê de Assis (Assis, SP). No presente estudo foi aplicado questionário proposto pelo Núcleo de Diagnóstico e Tratamento das DTMs da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Unesp. O universo e a amostra foram compostos pelos 80 alunos do ensino fundamental do Colégio Ipê de Assis (Assis, SP). A execução do projeto foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/Unesp. Todos os responsáveis pelos alunos receberam instrução a respeito da pesquisa quanto à preservação de identidade e prestação de esclarecimentos em caso de dúvida. Ademais, foi solicitado que assinassem o termo de consentimento esclarecido, a fim de viabilizar a participação dos alunos. Os alunos foram classificados em dois grupos: Grupo I – gênero feminino e Grupo II – gênero masculino. Além disso, os Grupos I e II foram classificados segundo as séries em curso e os hábitos bucais apresentados. Entre os hábitos parafuncionais detectados,mascar chiclete foi o hábito mais prevalente para ambos os grupos (72,2% no Grupo I e 78,5% no Grupo II) e em todos os anos, seguido de apoiar a mão no queixo (69,5% para o Grupo I e 67% para o Grupo II). A alta prevalência de hábitos parafuncionais aponta para a importância da sua prevenção e interceptação.
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