Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/588019027f8c9d0a098b4f18
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Placas Interoclusais: efetividade e mecanismos de ação

Tessarin, G.W.L.; Zuim, P.R.J.; Alves-Rezende, M.C.R.; Túrcio, K.H.L.; Moraes, I.L.; Ferro-Alves, M.L.; Cavazana, T.P.

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Resumo

As disfunções têmporomandibulares (DTMs) consistem em um quadro complexo que envolve músculos mastigatórios, articulações têmporomandibulares (ATM) e estruturas associadas, podendo ser representadas por dor ou disfunção. A dor pode ocorrer na região cervical e face, podendo esta ser de origem muscular e/ou articular. A disfunção é caracterizada por limitação dos movimentos mandibulares, desvios, ruídos articulares e hipertrofia dos músculos mastigatórios. A etiologia das DTMs é multifatorial, sendo hábitos parafuncionais e oclusão dentária os dois fatores frequentemente mencionados. Porém, fatores como alterações emocionais e no sono também devem ser considerados. A placa interoclusal é a terapia mais largamente aceita para o bruxismo noturno e também para sinais e sintomas das DTMs. Sua efetividade na redução dos sintomas foi relatada entre 70 a 90%. Dessa forma, é considerada como o primeiro passo para o diagnóstico e resolução destas alterações. Vários tipos de placas têm sido recomendadas sendo que variam quanto ao material, desenho e relacionamento intermaxilar. Quanto ao material, podem ser rígidas ou resilientes. As primeiras são geralmente confeccionadas em resina acrílica, porém existem também as placas metálicas. Dentre os materiais resilientes, destaca-se o silicone. Em relação ao desenho, podem diferir em muitos aspectos como espessura, extensão da cobertura oclusal e configuração horizontal. Esse trabalho busca mostrar, através de uma revisão de literatura, mecanismos de ação das placas bem como a efetividade no tratamento de DTMs.
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