Injúrias do complexo maxilofacial representam um dos mais importantes problemas de saúde mundiais. Interesse particular foi criado pela alta incidência e diversidade de lesões faciais O presente estudo avaliou as características das fraturas maxilofaciais na região de Araraquara durante um período de 3 anos. Informações sobre idade, sexo, localização da injúria, tipo de exame radiográfico e motivo do trauma foram avaliadas. Análise estatística foi realizada no Epi-Info 3.5.1. Foram avaliados dados a partir de exames radiográficos e laudos do Serviço de Radiologia Odontológica e prontuários do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial de pacientes atendidos para fraturas maxilofaciais no período de 2005 a 2007. A faixa etária prevalente foi entre 26 e 30 anos. Do total, 32 eram do sexo feminino e 101 do sexo masculino. A radiografia panorâmica (n = 117) foi a mais solicitada para avaliar fratura maxilofacial, as fraturas foram mais freqüentes na região de sínfise mandibular (n = 42) e a causa mais prevalente foi acidente de tráfego (n = 56). Esses resultados preliminares sugerem que o entendimento da severidade, localização e origem do trauma maxilofacial permite que prioridades clínicas e de pesquisa sejam estabelecidas para tratamento efetivo e prevenção das fraturas, promovendo melhoria no atendimento dos pacientes. Apoio: FAPESP: 2009/17774-3.