Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/5880188a7f8c9d0a098b4cc3
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Correlação entre paralisia facial e desordem temporomandibular: caso clínico

Relationship between facial paralysis and temporomandibular disorder: case report

Santos, A.P.N.; Ganda, A.M.F.; Campos, M.I.C.

Downloads: 42
Views: 2630

Resumo

O presente artigo relata o caso clínico de uma paciente de 57 anos que se apresentou ao Serviço ATM (FO/UFJF) com queixa de cefaleia, otalgia, zumbido e dor à mastigação. Esse quadro clínico teve início há 25 anos, após a paciente ter sofrido uma paralisia facial. O diagnóstico foi sugestivo de desordem temporomandibular do tipo mialgia crônica, associada à paralisia facial periférica idiopática. A terapêutica de suporte proposta foi a utilização de uma placa neuromiorrelaxante, fisioterapia, fonoterapia e orientações relativas a hábitos e alimentação. O artigo objetiva relatar a correlação entre a paralisia facial e sua provável etiologia na desordem temporomandibular.

Palavras-chave

Articulação temporomandibular, desordem temporomandibular, nervo facial, paralisia facial

Abstract

This study reports 57 years old patient’s clinical case who came to Serviço ATM (FO/UFJF), clamming headache, earache, tinnitus and facial painful. The first episode was 25 years ago after a facial paralysis. The diagnosis was suggestive of temporomandibular disorder of kind chronic myalgia, associated whit idiopathic peripheral facial paralysis. The support therapeutic was neuromiorrelaxante plate, physiotherapy, speech therapy and orientation about habits and food. It will be approached the relationship among the facial paralysis and probable etiology in the temporomandibular disorder.

Keywords

Temporomandibular joint, temporomandibular disorders, facial nerve, facial paralysis

References



1. Lasarini PR, Fernandes AMF, Brasileiro VSR, Custódio SEV. Paralisia facial periférica por comprometimento do tronco cerebral – a propósito de um caso clínico. Rev Bras Otorrinol. 2002; 68:140-4.

2. Albernaz PLM, Ganança MM, Yotaca F, Munhoz MSL. Otorrinolaringologia para o clínico geral. São Paulo: Fundo Editorial BYK; 1997.

3. Hungria H. Otorrinolaringologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

4. Garcia AR. Energia vibratória em pacientes sob tratamento de DTM. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2000;54:297-301.

5. Ash MM, Ramfjord O. Oclusão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1996.

6. Favero KE. Disfunções da articulação temporomandibular – uma visão etiológica e terapêutica multidisciplinar [monografia especialização]. São Paulo: Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica Motricidade Oral; 1999.

7. Felício CM, Melchior MO, Silva MAMR, Celeghini RMS. Desempenho mastigatório em adultos relacionado com a desordem temporomandibular e com a oclusão. Pró-Fono R Atual Cient. 2007;19:151-8.

8. Okeson JP. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. São Paulo: Artes Medicas; 2000.

9. Lima CMO. Atuação fonoaudiológica na paralisia facial [monografia especialização]. Londrina: Centro em Fonoaudiologia Clínica Motricidade Oral Hospitalar; 2001.

10. Miniti A, Bento RF, Botugan O. Otorrinolaringologia clínica e cirurgia. São Paulo: Atheneu; 2000.

11. Porto CC. Semiologia médica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997.

12. Kruger GO. Cirurgia bucal e maxilo facial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1984.

13. Pinna BR, Testa JRG, Fukuda Y. Estudo de paralisias faciais traumáticas: análise de casos clínicos e cirúrgicos. Rev Bras Otorrinolaringol. 2004;70:479-82.

14. Ribeiro EC, Cassol M. Enfoque fisioterápico & fonoaudiológico na paralisia facial periférica. Arq Fund Otorrinol. 1999;40:46-52.

15. Wachtman G, Cohn J, VanSwearingen J, Manders E. Automated tracking of facial features in patients with facial neuromuscular dysfunction. Plast Reconst Surg. 2001;107:1124-33.

16. Tessitore A, Pfelsticker LN, Paschoal JR. Aspectos neurofisiológicos da musculatura facial visando a reabilitação na paralisia facial. Rev CEFAC. 2008;10(1): 68-75.

17. Garanhani MR, Cardoso JR, Capelli AMG, Ribeiro MC. Fisioterapia na paralisia facial periférica: estudo retrospectivo. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007;73:112-5.

18. Valença MM, Valença LPAA, Lima MCM. Paralisia Facial Periférica Idiopática de Bell: A propósito de 180 pacientes. Arq Neuro-Psiquiat. 2001;59:733-9.

19. Falavigna A, Teles AR, Giustina AD, Kleber FD. Paralisia facial de Bell: fisiopalogia e tratamento. Scientia Medica. 2008;18:77-83.

20. Dib GC, Kosugi EM, Antunes ML. Paralisia facial periférica. Rev Bras Med. 2004;61:110-7.

21. Freitas KCS, Gómez MVG. Grau de percepção e incômodo quanto à condição facial em indivíduo com paralisia facial periférica na fase de sequelas. Rev Soc Bras. Fonoaudiol. 2008;13:113-8.
5880188a7f8c9d0a098b4cc3 rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections