A distração osteogênica foi inicialmente criada para alongamento de membros inferiores encurtados. Autores como Snyder et al. 1973 trouxeram esta técnica para os ossos maxilofaciais. A aplicação da distração osteogênica se tornou viável para correções de deficiências nos ossos da face, servindo de tratamento para micrognatia, correção de pacientes fissurados, avanço de maxila e mandíbula, distração alveolar vertical, expansão na sínfise da mandíbula para evitar a extração de pré-molares entre outros. Este tipo de tratamento, para alcançar o sucesso clínico, deve ser bem indicado levando em conta alguns fatores como o tipo de técnica utilizada, o reparo do tecido ósseo, idade do paciente, fatores biomecânicos e as vantagens e desvantagens da técnica. Este trabalho tem como objetivo a revisão da literatura sobre distração osteogênica e o relato de um caso clínico