A resistência ao impacto das resinas é uma propriedade importante, pois a fratura das próteses resulta em custos adicionais e desconforto para os pacientes. Este estudo avaliou o efeito da termociclagem sobre a resistência ao impacto de 2 resinas autopolimerizáveis para reembasamento imediato Ufigel hard (U) e Tokuyama Rebase (T). As resinas foram manipuladas de acordo com as instruções do fabricante e inseridas no interior da matriz metálica interposta entre placas de vidro recobertas com lâminas de acetato. Os corpos-de-prova (60 x 6 x 4 mm) foram divididos em 2 grupos (n = 5). No grupo controle, os testes de impacto foram realizados após a polimerização e, no grupo experimental, após os corpos-de-prova terem sido submetidos a 5.000 ciclos nas temperaturas 5 ± 2°C e 55 ± 2°C. Em todos os copos-de-prova foi realizado um entalhe de 0,8 mm. Os testes de impacto tipo Charpy foram realizados utilizando-se pêndulo de 0,5J e distância de 50 mm entre os suportes. Os resultados obtidos (KJ/m²) foram = 0,05). Para os dois submetidos ao teste não paramétrico de Kruskall-Wallis, as diferenças entre os grupos controle (U – 0,69; T – 0,62) e experimental (U – 0,73; T – 0,37) não foram estatisticamente significantes. A termociclagem não afetou a resistência ao impacto das resinas U e T. FAPESP 05/04236-2